ERROS GROSSEIROS DE ARBITRAGEM
IMPEDEM EQUIPAS DE CHEGAR MAIS LONGE
A equipa denominada Arrentela Kids calhou na Série 1, tendo como adversários o Vitória de Setúbal 1 (4-0), a E.A. Sporting Moita (2003) (10-0) e os Unidos FC com os quais perdeu (1-2).
Dado que se apuravam duas equipas, o Arrentela Kids disputou os oitavos de final com a equipa de “Os Cinco” (2-2), que venceu nas grandes penalidades por 2-1.
Já nos quartos de final voltou a empatar no tempo regulamentar (1-1) com os Goldplayers, mas a sorte sorriu nas grandes penalidades por 1-0.
Nas meias finais, o Arrentela Kids defrontou o Labutes (Setubal lido de trás para a frente)Team e num jogo muito equilibrado, o árbitro acabou por “estragar” a festa de todos os intervenientes ao passar de um jogo de 10 minutos para um jogo com 27 minutos, isto é, até a equipa contrária ter marcado o quarto golo, com que venceu o jogo por 4-3.
Naturalmente que a revolta das crianças, dos técnicos e dos Pais se apoderou dos mesmos tão só porque incompreensível, tão só porque se sentiram lesados por alguém investido em árbitro (JUIZ) e que adulterou o tempo de jogo – de 10 minutos corridos como estabelecido no regulamento e que todos os árbitros antes e após este cumpriram escrupulosamente – em mais 17 minutos.
E estamos tão certos do que afirmamos porque, inclusive, temos a gravação do jogo em vídeo.
O mal estava feito, a organização tomou conhecimento, mas nada mais havia a fazer. A brilhante equipa do Arrentela Kids foi disputar o 3.º e 4.º lugares com a equipa dos Desprezados, a qual venceu por 1-0, conquistando, assim, o 3.º lugar da etapa de Setúbal.
A equipa do Arrentela Kids, orientada pelo míster António Cunha, foi composta pelos seguintes atletas: Filipe Carvalho, Rogério Fernandes, Lourenço Palet, Ricardo Fernandes, Diogo Vinagre, Gonçalo Amorim, Samuel Prisacariu e William Costa
Já a outra equipa do AC de Arrentela, a Arrentela Boys, calhou na Série 5, tendo como adversários os Goldplayers e os Green Eagles. A derrota (1-5) com a primeira e a vitória (4-0) com a segunda, permitiram a presença do Arrentela Boys nos oitavos de final. O sorteio ditou que defrontassem o Team Dream Alvi-Negro, equipa que cilindraram por 6-2.
Já nos quartos de final, o Arrentela Boys enfrentou os Desprezados, tendo perdido por 1-2, com o segundo golo da equipa adversária a ser conseguido no 10 minuto, na sequência de uma penalidade inexistente, mas que no julgamento do árbitro existiu. Errar é humano, mas sempre contra os mesmos (!). Mas admite-se que se tratou de um julgamento infeliz.
A equipa do Arrentela Boys, orientada pelo míster Paulo Cajica, foi composta pelos seguintes atletas: Luís Guerra, Guilherme Raposo, Manuel Falé, Diogo Graça, Tiago Cajica, Pedro Ramalho, Ivo Duarte e João Piçarra.
Entende-se que esta iniciativa da ZON é meritória, tratando-se de um espaço onde as crianças se podem divertir competindo. E isto de Norte a Sul do País. Porém, quer a organização quer os homens e mulheres investidos no papel de árbitros nunca poderão esquecer que estão a dirimir um jogo de crianças, que se encontram em formação cívica e desportiva. O erro é natural no ser humano, porém o erro levado ao extremo já não se apelida de erro….e aí terá a organização do evento de encontrar outras pessoas com outros conhecimentos e sensibilidade.
